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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Nordestino é o mais disposto a pedir empréstimo

De acordo com estudo, população brasileira segue otimista quanto à situação econômica atual e futura do País
Mesmo com circunstâncias desfavoráveis por conta da elevação dos juros, os nordestinos são os mais dispostos a tomar financiamentos ou empréstimos. De acordo com dados divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), por meio do Índice de Expectativa das Famílias (IEF), 9,8% dos entrevistados na região em julho evidenciaram desejo de utilizar esse tipo de recurso nos próximos meses, percentual superior ao registrado em junho (de 8,9%). O número verificado no Nordeste é superior a todos os registrados nas demais regiões. Para se ter uma ideia, no Norte, esse indicador se situa em apenas 2,3% e a média nacional, conforme o estudo, é de 6,9%.

O levantamento, realizado mensalmente pelo Ipea, traz as expectativas dos brasileiros em relação aos rumos financeiros se suas famílias e do cenário macroeconômico do País. Nas últimas pesquisas, as famílias do Nordeste haviam sido as menos otimistas quanto às perspectivas da economia. Em julho, no entanto, esse posto ficou com a região Norte, cujo índice de expectativa caiu de 63,2 pontos para 59,7. No Nordeste, o indicador ficou estável, em 61,6.

Para chegar a essa pontuação, o estudo, que visita mais de 3.800 domicílios em 200 municípios de todos os estados, leva em consideração as projeções de consumo dos entrevistados, bem como suas opiniões acerca do mercado de trabalho e endividamento.

A escala de pontuação de expectativas das famílias é medida com a seguinte dimensão do indicador: grande pessimismo (pontuação de 0 a 20), pessimismo (de 20 a 40 pontos), moderação (de 40 a 60 pontos), otimismo (de 60 a 80 pontos) e grande otimismo (de 80 a 100 pontos).

Conforme a pesquisa, 54% da população nordestina acredita que, daqui a um ano, a situação econômica brasileira estará melhor. 39% avaliaram que, de hoje a 12 meses, o panorama ficará pior. O restante dos entrevistados não opinou.

Já no que diz respeito ao aspecto profissional, a região Nordeste apresentou os melhores dados. 95,3% dos trabalhadores se disseram seguros nos atuais cargos que ocupam, enquanto 41,5% afirmaram ter expectativa de melhoria profissional em um futuro breve.

Otimismo mantido
No geral, os brasileiros permanecem otimistas em relação à situação socioeconômica do País. O indicador de julho foi de 63,5 pontos, valor ligeiramente inferior ao do mês anterior, quando ficou em 64,1.

A expectativa das famílias para o mês de julho, no que diz respeito à situação econômica do país no curto prazo, aponta que 53,2% delas acreditam que o Brasil passará por melhores momentos nos próximos 12 meses, um valor 3,6 ponto percentual menor que o registrado no mês anterior (56,8%).

Em julho, 75,5% das famílias brasileiras pesquisadas indicaram estar melhor financeiramente hoje do que há um ano, percentual ligeiramente superior ao apresentado no mês anterior. Ao mesmo tempo, verifica-se que houve uma queda de 22,8% para 21,3% na proporção de famílias que acreditam terem piorado financeiramente, diz o Ipea.

No que diz respeito ao consumo de bens duráveis, 49,5% das famílias brasileiras afirmam que o momento é propício, contra 45,4% que não acham o momento ideal.
No País como um todo, os resultados da percepção sobre endividamento mantiveram-se praticamente semelhantes em relação aos do mês anterior, com 9,2% que se consideram muito endividados e 52% que afirmam não possuir dívidas. Ainda considerando dados nacionais, 79% dos responsáveis pelos domicílios se sentem seguros em sua ocupação atual .

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